Ser sustentável: qual a vantagem?

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Estamos na década de 2020 e, embora a questão ambiental seja uma das principais pautas da agenda internacional, ainda há muitas empresas que resistem a aderi-la. Especialistas em meio ambiente chamam em uníssono a atenção do mercado para a necessidade de proteger o planeta: estamos experimentando uma resposta negativa da natureza que vem em forma de catástrofes ambientais e também do esgotamento de recursos não-renováveis. Infelizmente, a indústria e o comércio passaram tempo demais explorando em demasia, sem se preocupar com o amanhã. Mas agora, com a tecnologia caminhando a passos largos, a história precisa ser outra.

E falando em história…

O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu no Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum), publicado em 1987. Ele foi emitido pela primeira-ministra norueguesa Gro-Harlem Brundtland durante a comissão mundial de meio ambiente e desenvolvimento. Entre muitos tópicos extremamente relevantes para a questão ambiental e também do desenvolvimento econômico dentro do sistema capitalista, o Relatório Brundtland trouxe as primeiras noções de desenvolvimento sustentável.

O foco das discussões era a grande disparidade na exploração e consumo desmedidos dos países desenvolvidos, enquanto os emergentes (os antigos chamados subdesenvolvidos eram os mais prejudicados, tanto pelo esgotamento dos recursos naturais, quanto por sofrerem o impacto das catástrofes e mudanças climáticas sem ter consumido ou explorado para tanto. O Relatório Brundtland trouxe um grande sinal de alerta para o mercado, impossível de se ignorar: ou há mudança rumo ao desenvolvimento sustentável, ou não haverá planeta para as nossas futuras gerações habitarem.

A resposta do mercado

Os alertas para a necessidade de se proteger o meio ambiente não foram recebidos sem resistência. Afinal, ser sustentável exige também ser ativo para a mudança, adotar novas políticas na empresa, novas tecnologias, treinar os colaboradores para que também adotem uma nova cultura e criar constantemente soluções para aliviar o peso de exploração ambiental que cabe a cada um. Felizmente, os investidores nacionais e internacionais têm sido mais atraídos por empresas que cultivam práticas sustentáveis no dia a dia, que financiam projetos, criam soluções e que atuam com responsabilidade ambiental.

Por mais que muitas corporações ainda resistam, o desenvolvimento sustentável acabou por se mostrar um ótimo negócio. Em muitos casos, as soluções que são criadas não só proporcionam fontes de recursos renováveis e limpas, mas também são mais baratas e rendem mais. Como exemplo, podemos citar a energia solar, a reutilização de materiais para substituir o plástico e a digitalização de informações para evitar o uso do papel. Todas elas vêm sendo adotadas não somente pelo setor privado, mas também por empresas e por toda a administração pública.

Ser sustentável não é algo que se aplica da noite para o dia. Mas a grande questão é: o que pode ser mudado hoje, agora, no dia a dia da sua empresa, para torná-la mais sustentável? A sua empresa consegue, antes de tudo, proporcionar um ambiente saudável para se trabalhar, no qual os seus colaboradores consigam ter qualidade de vida, tempo de descanso e saúde mental? Eles estão prontos para ser conscientizados a respeito da sustentabilidade? É a partir das respostas para essas perguntas que qualquer negócio muda a direção e passa a se alinhar com as novas demandas do mercado, que são voltadas para a sua perpetuação e, portanto, para práticas que priorizem a sustentabilidade.

A velha história do plástico e do papel

O plástico e o papel são dois itens utilizados em grande volume no dia a dia das empresas e são dois dos maiores alvos de críticas por serem pouco favoráveis à sustentabilidade. Para começar, o plástico é extraído do petróleo, um recurso não-renovável e caro, enquanto o papel possui como matéria-prima a celulose, extraída das árvores (também usa-se a madeira, o carvão e o petróleo para produzir o papel). Uma tonelada de cortes de papel corresponde ao corte de 17 árvores, que são fundamentais para a manutenção do bem mais precioso do planeta para a humanidade: o oxigênio.

 O problema no caso do plástico e do papel também abrange o descarte. De um modo geral, o manejo desses resíduos nunca é suficiente para evitar que eles acabem na natureza, poluindo o solo, entupindo sistemas de drenagem urbana e no fundo dos rios e oceanos, ameaçando as espécies que habitam esses locais. Considerando a enorme variedade de opções para a redução do consumo de plástico e de papel, é essencial adotar algumas delas assim que possível.

Digitalização: a solução para os documentos físicos

Antes mesmo da década de 2020 começar, já havia uma grande tendência à exploração do universo digital pelas empresas. Diferentes soluções tecnológicas surgem ano após ano para substituir tarefas manuais que antes exigiam o uso de materiais físicos. Agora, com tantos softwares capazes de integrar sistemas e setores, o acervo físico deixou de ser uma solução interessante. Aliado a isso, temos também a necessidade urgente de reduzir o consumo desnecessário de papel.

 Para desfrutar devidamente do digital, é preciso começar pela digitalização das informações e isso não deve ser feito pela sua equipe. É imprescindível contar com uma empresa especializada para garantir que o acervo seja organizado seguindo o que há de mais moderno em técnicas de gestão documental. Além disso, é preciso priorizar a segurança dos dados que serão digitalizados. Só uma empresa de confiança e com uma equipe qualificada consegue evitar o extravio dos dados e garantir total segurança em todo o processo, do início ao fim.

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